Em que cremos?
Acreditamos que a Bíblia é a Palavra de Deus e foi escrita por homens divinamente inspirados, sendo o próprio Deus o seu verdadeiro autor. Desta forma, a mesma se constitui na nossa única regra de fé e prática. O objetivo maior deste livro sagrado é apresentar ao homem o caminho da salvação, revelando-lhe quem é Deus e seus propósitos; Sua verdade é absoluta (II Tm 3.16,17; Jo 10.35; Sl 119.111; I Pd. 1:21; Rm 1.16; Pv 30.5 e Ap 22.18).
Acreditamos que há um único Deus vivo e verdadeiro, Criador e Senhor supremo dos céus e da terra. Cremos na Unidade Divina das três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em divindade, os quais executam ofícios distintos, todavia harmônicos. (Jo 4.24; Hb 3.4; Rm 1.20; Jr 10.10; Jo 15.26; I Cor 12.4-6; I Cor 2.10 e II Cor 13.13).
Acreditamos que o Espírito Santo é uma pessoa e é Deus. Ele inspirou homens no passado para escrever as Escrituras e hoje capacita o homem nascido de novo a compreender a verdade revelada por meio da iluminação. Atua no pecador convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo. Atrai homens ao Salvador, efetuando a regeneração (novo nascimento) naqueles que crêem. (Gn 1.2; Jz 14.6; Is 61.1-3; MT 3.16; Lc 1.35; Jo 16.7-14; At 13.2; I Cor 12.3-11 e Ef 1. 13,14).
Acreditamos que o homem foi criado em santidade, vivendo sob a lei do seu Criador, mas caiu por transgressão voluntária, corrompendo assim a sua natureza, e tornando-se passível de condenação. Como conseqüência toda a humanidade tornou-se pecadora e destituída da glória de Deus. (Gn 1.27,31; Ec 7.29; At. 17.26; Gn 2.16; Rm 5.12, 19; Jo 3.6 e Rm 3.9-18).
Acreditamos que a salvação dos homens é uma obra exclusivamente divina, fruto da graça e misericórdia de Deus, oferecida a todos os homens, porém, operada mediante a fé em Jesus Cristo. A morte do Senhor Jesus realizou completa expiação dos nossos pecados, satisfazendo assim a justiça divina. (Ef 2.5, 8, 9; I Jo 4.10; l 2.6,7, 8; Gl 4.4,5; Mt 20.28; I Jo 4.10; I Co 15. 1-3; Hb 9.13-15 e Sl 89.19). Também cremos que pela fé em Cristo, recebemos o poder de sermos feitos filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo e participantes das promessas.
Acreditamos que Cristo assegura aos que Nele crêem a Justificação, esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, baseada nos princípios da justiça. A Justificação é conferida, não em consideração de quaisquer obras que tenhamos feito, mas, exclusivamente, pela fé em Cristo Jesus, aquele que derramou seu sangue para a nossa Redenção. (At. 13.39; Is 53.11; Tt 3.5,6; I Jo 2.25 e Rm 5.21).
Acreditamos que as pessoas salvas e regeneradas são aquelas que nascem de novo; sendo a regeneração a transformação da natureza que se efetua pelo poder do Espírito Santo de Deus. (Jo 3.3; I Cor 2.14; II Cor 5.17; Ez 36.26; Rm 5.5; Tg 1.16-18).
Acreditamos que o arrependimento e a Fé são dons de Deus e também graças inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito de Deus. Essas graças nos convencem profundamente de nossa culpa e incapacidade, bem como do caminho a seguir: a salvação por Cristo. (Mc 1.15; Ef 2.8; At. 2.37; At. 16.30,31; Tg 4.7-10 e Sl 51).
Acreditamos que a Santificação possui três aspectos. É um ato que ocorre no momento em que a pessoa é salva. É um processo, pelo qual somos feitos participantes da santidade de Deus, ou seja, separados para sua exclusiva glorificação, sendo assim, uma obra progressiva de renovação de mente pela Palavra de Deus. E, terá seu fim com a glorificação dos santos, no dia em que os mortos em Cristo ressuscitarem primeiro, e aqueles que estiverem vivos forem arrebatados. (I Ts 4.3; Ef 1.4; Hb 6.1; II Pe 1.5-8; I Jo 2.29; Ef 1.13; I Pe 2.2 e II Pe 3.18).
Acreditamos que a igreja é o Corpo de Cristo, constituída por todos, de todos os lugares, que verdadeiramente experimentaram o novo nascimento. Tem o seu aspecto local, sendo constituída por discípulos de Jesus, batizados e que se reúnem numa mesma congregação. Seus oficiais, segundo as Escrituras, são bispos, presbíteros, pastores, mestres, profetas, evangelistas, apóstolos e diáconos. (Ef. 4:11; I Co 1.1-13; I Co 4.17; At 2.41, 42; Rm 16.17-20; I Tm 3; Tt 1 e At 6.1-7).
Acreditamos que todo governo é de ordenação divina, para os interesses e a boa ordem da sociedade humana, e que os magistrados devem ser objeto de nossas orações, bem como honrados, exceto, nas coisas que se opõem à Palavra de Deus. (Rm 13.1-7; Dt 18.18; I Tm. 2.1-3; At. 5.29 e Dn 3.15-18).
Acreditamos que se aproxima o final dos tempos, em que Cristo virá, pela segunda vez, para governar a terra e julgar os homens com justiça e equidade. Por fim, os ímpios serão entregues à punição eterna e os justos à bem-aventurança da vida eterna. (I Pd. 4.7; Mt 25.31; II Pd. 3.3-13; Ap. 1.7; I Ts 4.13-17; I Ts 5.1-11; Dn. 12.2; Jo 5.28,29; Ap. 22.11; Jd. 7; At 17.31).